terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Mistério das vozes búlgaras






 

O Mistério das Vozes Búlgaras (Le Mystère des Voix Bulgares) é um grupo feminino que canta uma mistura de repertório tradicional a capella a seis vozes com arranjos modernos e foi criado em 1952 por Philip Koutev como intuito de ser o Coro Vocal Feminino da Rádio e Televisão Estatais na Bulgária. O grupo é atualmente regido por Dora Hristova.
 
As cantoras são selecionadas dos vilarejos rurais pela beleza e pela abertura de suas vozes, e são submetidas a um extenso treinamento para o raro e único estilo antigo de canto. Influenciada pela história trácia, otomana e bizantina da Bulgária, sua música é arrebatadora pelo uso de canto diafônico e timbre inconfundível, bem como escalas modais e harmonias dissonantes. Suas primeiras gravações datam de 1957. Desde então o grupo tem sido aclamado em apresentações pelo mundo todo, e foi reverenciado com um Grammy em 1989 pelo seu segundo álbum. Em 1992, o coro se dividiu em dois: um para a rádio, outro para a televisão. A televisão búlgara assinou um contrato com uma metade, que é o Coro Vocal Feminino da Televisão Estatal Búlgara; a outra metade se organizou como uma cooperativa, e atualmente se apresenta como Angelite - As Vozes Búlgaras.

Discografia
  • 1966 Music of Bulgaria, The Ensemble of the Bulgarian Republic (relançado em 1990, gravado in 1955)
  • 1986 Le Mystère des Voix Bulgares, volume I, 4AD
  • 1987 Cathedral Concert (Live), Polygram (relançado in 1992)
  • 1988 Le Mystère des Voix Bulgares, volume II, 4AD
  • 1991 Le Mystère des Voix Bulgares, volume III, Polygram
  • 1993 From Bulgaria with Love: The Pop Album, Rhino / WEA
  • 1993 Melody Rhythm & Harmony, Rhino / WEA
  • 1994 Ritual, Nonesuch
  • 1995 Box Set: Le Mystère des Voix Bulgares, volumes I - II and Ritual, Nonesuch
  • 1998 Le Mystère des Voix Bulgares, volume IV, Phillips
  • 2001 Bulgarian Custom Songs, Gega
  • 2003 A Portrait of Nikolai Kaufmann, Riva Sound / KVZ Music Ltd.
  • 2008 Music From Alone in the Dark, composed by Olivier Derivière, Milan Records





  • segunda-feira, 6 de maio de 2013

     
    ANDREWS SISTERS
     
     
     


    As Andrews Sisters foi um conjunto vocal norte-americano formado pelas irmãs LaVerne Sophie (1911-1967), Maxene Angelyn (1916-1995) e Patricia Marie (Patty) Andrews (*1918-2013) que atuou entre o fim da década de 1930 e meados dos anos 1960. Foi o grupo de cantoras de maior sucesso da música norte-americana da primeira metade do século XX. Conviveram com mestres do jazz, trabalhando com as maiores big bands lideradas por Glenn Miller, Benny Goodman, Buddy Rich, Tommy Dorsey, além de trabalhar com Bing Crosby. Participaram de vários filmes na década de 1940.
     
    A canção Boogie Woogie Bugle Boy de 1941 pode ser uma antiga gravação de rhythm and blues ou jump blues, além de ser considerada uma das primeiras gravações de rock & roll.
     
    Notem a estética musical e principalmente a estética vocal de uma época.

    quinta-feira, 11 de abril de 2013

    VOZ... a questão é saber OUVIR



             Existe uma preocupação muito grande em relação ao aperfeiçoamento das habilidades vocais, quer sejam cantadas ou mesmo voltadas para a fala. O fato de sermos bombardeados constantemente com programas de calouros, reality shows com seus condidatos a astros vocais (sem falar nos musicais norte-americanos que estão em moda nas grandes metrópoles brasileiras) faz com que a procura por escolas de música, cursos e professores de canto e grupos de teatro especializado em musicais venha ganhando cada vez mais alunos.  Escolas de teatro também oferecem cursos voltados para o desenvolvimento da voz no palco, e cursos de oratória e dicção (esses mais raros) também estão na mira de quem quer aperfeiçoar seu instrumento, a voz. Não podemos esquecer de forma alguma os profissionais que cuidam de nosso aparelho fonador, os otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos. Todo esse cast de profissionais que fazem com que nossa voz ganhe força, projeção, beleza e expressividade trabalham - cada um com a sua especificidade - a questão da produção  vocal.
             Porém, existe uma questão muito importante e séria que faz toda a diferença nesse universo da sonorização da voz falada ou cantada: o ouvir. Ouvir em todos os sentidos... não somente escutar. Saber diferenciar as sílabas, as alturas, durações, timbres... saber ouvir e diferenciar as inúmeras possibilidades de produção sonora com a voz. Ouvir não significa simplesmente estar com nossa condição fisiológica saudável, estar com tudo em ordem, com os exames audiométricos em dia. Ouvir é estar aberto a todas as possibilidades sonoras e o significado delas. Estamos falando não só de melodias, canções... mas palavras. O que cada uma delas pode carregar no que se refere a sentimentos, intenções, ou ainda o que está subliminarmente inserido... Simplesmente pelo "Bom dia" de alguém quando falamos ao telefone, já percebemos se realmente está sendo um dia favorável ou somente um momento educado.
            Outra situação comum acontece principalmente nos centros urbanos... um caos sonoro envolvendo ruídos dos mais diversos - tráfego intenso, toda sorte de sons mecânicos - interferindo na nossa saúde auditiva e vocal. Somos obrigados a falar muito mais alto na rua, chegando até a gritarmos na tentativa de estabelecermos alguma comunicação. O fato é que nos acostumamos com sons com volume cada vez mais altos e isso se reflete no nosso dia-a-dia. Tendemos a aumentar o volume de nossos aparelhos sonoros... TVs, rádios, aparelhos de som estão cada vez mais sonoros - pra não dizer barulhentos. As festas e baladas tendem a ter um volume de som que chega a nos agredir fisicamente. Questões judiciais envolvendo excesso de barulho entre vizinhos e na vizinhança são cada vez mais comuns... Diante desse emaranhado sonoro, não temos outra situação senão tentarmos conviver com tudo isso, uma vez que não temos "pálpebras auditivas" como preconiza o compositor canadense Murray Schafer em seu livro O ouvido pensante. Infelizmente convivemos com essa realidade e não temos saída, mesmo sabendo que grande parte da população urbana já tem uma considerável perda auditiva, além de dores de cabeça e mau-humores constantes.
            Diante dessa situação caótica, notamos que a questão da escuta também está comprometida... e é a escuta no sentido mais completo. Por uma questão de preservação ou algo que o valha, tendemos a escutarmos mas não compreendermos  o que nos é dito !!!!  Cada vez mais temos que dispender mais e mais energia para que possamos ser ouvidos e compreendidos. Basta observar a quantidade de mal-entedidos entre as pessoas no nosso dia-a-dia.  Enfim...
       
           Toda essa discussão nos leva a levantarmos algumas questões: Estamos atentos à nossa percepção auditiva no nosso dia-a-dia? Temos consciência do quanto nossa audição é importante para uma boa convivência e qualidade de vida? Será que compreendemos que para um bom resultado de trabalho vocal precisamos ter a percepção auditiva melhor estimulada?

    quarta-feira, 27 de março de 2013

    SIMPLESMENTE.... ARTE !!

     
     
     
     
     
     
                                          


        Observe a relação do som com os desenhos e as notas escritas em 'tempo real'...

    quarta-feira, 20 de março de 2013

     
     
    Um vídeo do Requiem K.626 de W.A.Mozart